Aconteceu na terça-feira, 18 de junho, o Dia de Campo de Batata-doce e Mandioca, uma promoção da Emater/RS – Ascar, da Embrapa, da Unijuí, por meio do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) e dos cursos de Nutrição e Agronomia, e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O encontro, realizado na sede do IRDeR, em Augusto Pestana, proporcionou o aprofundamento do estudo das hortaliças, abrangendo o cultivo, o processamento e a agroindustrialização. A iniciativa teve o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da Prefeitura de Augusto Pestana, Prefeitura de Ijuí, BioFort, Apaju e Arede.
Na região de Ijuí, que abarca 44 municípios do Celeiro, do Noroeste Colonial e do Alto Jacuí, há hoje 18 agroindústrias de mandioca legalizadas ou em processo de legalização. Os proprietários recebem estímulo do governo estadual para saírem da informalidade por meio do Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf). De acordo com a assistente técnica regional Social da Emater/RS-Ascar, Isabel Robaert de Souza, houve crescimento de 82,90% na procura por mudas nos últimos cinco anos.
Segundo a extensionista, o evento teve por intuito justamente expor à comunidade a implantação destas variedades, desenvolvida pela Embrapa há quatro anos. “Lembramos aos agricultores que agora é possível obter, diretamente aqui em Ijuí, mudas sem modificação genética, selecionadas e desinfectadas. Recomendamos que a plantação seja feita em novas áreas, mas sem descartar as espécies antigas, o que ajuda a manter a biodiversidade da região”, afirma Isabel.
As quatro estações temáticas destacaram seis espécies: a BRS Amélia e a Beauregard, de polpa amarela; a BRS Cuia e a BRS Rubissol, de polpa branca; e a BRS Viola e a BRS Gaita, indicadas à produção de etanol. Acerca da mandioca, a pesquisa tem avançado no sentido de inserir variedades de polpa amarela na mesa dos gaúchos, a exemplo da BRS 399 e da BRS 396.
Por Daiana Dal Ros.
REDAÇÃO K1 